Sempre que falamos de Pilates, sempre acabamos entrando na temática de postura. Mas e aí? O que devemos saber sobre a nossa postura? Que tal começar a desmistificar a nossa postura?!
A importância da postura
Uma boa postura é fundamental para a nossa saúde como um todo. Uma postura fora do que consideramos ideal afeta até mesmo o funcionamento de órgãos vitais.
Quer mais disposição e vitalidade? Faça o teste. Enquanto você lê isso, respire fundo e preste atenção na sua postura, cresça pela cabeça, ancore a pelve na cadeira, mantenha as curvas neutras e sinta a diferença.
O que afeta a nossa postura?
Se fossemos falar de tudo o que afeta a nossa postura, ficaríamos aqui por horas falando sobre fatores emocionais, fisiológicos, morfológicos, ambientais, culturais, etc… Seria chato, maçante e nunca chegaríamos a lugar algum.
Mas como somos legais e gostamos de simplificar a sua vida, vamos nos ater ao sistema músculo esquelético, que é um dos pontos em que o Pilates pode beneficiar a nossa postura.
A linha prumo e a sua postura
A primeira coisa a entender é a linha prumo, ela nada mais é do que uma representação física de como a gravidade atua no nosso corpo. Através dela podemos ver a relação dos desvios fisiológicos, se alguma estrutura está sofrendo sobrecarga ou desequilíbrios musculares e como devemos atuar em cima disso.
Se as principais articulações estiverem alinhadas com a linha prumo, as cargas são melhor distribuídas pelo nosso corpo e o risco de lesão diminui.
E o Pilates com tudo isso?!
Um dos nossos objetivos como instrutores de Pilates é trazer o nosso cliente de volta ao seu alinhamento neutro. Para isso devemos entender a relação entre os músculos e o equilíbrio entre eles.
É isso que fazemos desde o momento em que o cliente entra no estúdio, percebemos como a pessoa fica em pé, o deslocamento do peso nos pés, gestos, sons e até mesmo olhares. Mas quando a pessoa começa a se mover, é nesse momento que os nossos sentidos precisam estar afinadíssimos para tudo o que acontece.
Músculos x Postura
É aqui que a coisa começa a ficar interessante. Para simplificar a vida, vamos olhar para esses quatro grupos musculares aí em baixo. Quando a tensão exercida por cada um deles se iguala, ficamos mais perto de uma postura ideal, aliviando e descomprimindo as principais articulações.
Já o desequilíbrio entre esses músculos afeta a postura de forma negativa, tirando a pessoa do eixo ideal.
O desafio final
A escolha dos exercícios, equipamentos, número de repetições e a necessidade ou não de apoios e acessórios será determinada em parte pela postura apresentada pelo indivíduo.
Por exemplo, se você percebeu que os abdominais apresentam fraqueza em relação aos eretores, o foco primário deve ser em cima deles, mas lembre-se de também trabalhar o corpo como um todo, buscando a manutenção da força já existente e o equilíbrio desejado.
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